Coisas da Política
O direito de todos
Mauro Santayana
Em momentos históricos como os que estamos vivendo, é melhor recorrer às idéias simples, aos lugares comuns, ao reconhecimento do óbvio. Liberdade de expressão e de reunião, de forma pacífica, sem armas, é direito de todos, e não de alguns. Nos regimes democráticos, nos parlamentos e nas ruas, os adjetivos podem ser duros, e veementes os confrontos verbais. Mas todos devem ser ouvidos.
O que parecia a reunião pacífica e até mesmo alegre dos jovens se tornou uma incontrolável manifestação de ódio contra as instituições nacionais. A hora exige a identificação e o isolamento dos baderneiros que se encontram a serviço dos inimigos internos e externos da nação de brasileiros.
Conservadores e inovadores têm o mesmo direito de pregar as suas idéias, desde que respeitem os princípios basilares da democracia. Fora disso, o que temos são os projetos tirânicos e criminosos, como os do fascismo. A tolerância democrática tem seus limites. Como lembrou Marcuse, Hitler poderia ter sido contido a tempo, se os democratas da República de Weimar não houvessem sido tão tolerantes com a sua pregação liberticida.
A democracia tem todo o direito de se defender contra seus inimigos.
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