sexta-feira, 22 de março de 2013


Três fatos , demissão do Agnelli , queda do lucro da Petrobras e antecipação da renovação das concessões da energia.

Vamos lá , Agnelli era um nome do mercado a Vale é a segunda empresa nacional e faz negócios com milhares de outras empresas e empresários . Boa parte destes empresários tinham as portas de ministérios e instituições abertas no tempo de FHC , mudou , com Agnelli a mesma coisa , conheciam de longo tempo e gozavam de digamos , certa intimidade , sai Agnelli entra um nome que não era do mercado , por último a queda de lucro da Petrobras da qual muito são acionistas com maior ou menor quantidade de ações , o escritor inclusive , bom aí mexeu no bolso.

Nos primeiros casos o desconforto é no orgulho e condições adquiridas que se modificam , muitos trabalharam 10 ou 12 hs por mais de 30 anos , cumpriram seus compromissos e ganharam algum status no meio .  Outra , no caso Vale os negócios podem ficar menos ágeis e alguns serem preteridos em favor de outras empresas , os gastos ficam no mesmo setor trocando empresas , não há uma ação que prejudique  o setor e sim troca de fornecedores e relacionamento com presidência e diretores.

No caso do setor de energia , o governo alega que só houve a possibilidade de antecipação da concessão não sendo excluída a possibilidade desta renovação ser feita no prazo contratual , má vontade.

Petrobras , aí doeu o bolso , juntando o descontentamento dos episódios anteriores alguns levantam a voz e criticam com dureza o governo , não deve ser a primeira vez que fazem investimentos que não alcançam a rentabilidade planejada , a Petrobras tem reservas e tecnologia como a nação estabilidade para que as projeções que esta perda , de rentabilidade , seja recuperada em médio prazo . Concordo que é como explicar para a torcida a perda de um campeonato , já ganharam alguns e outros virão , as reclamações são legitimas.

Porem coloco a posição de outro setor em relação a Petrobras , os investidores estrangeiros , estes mereceriam menos explicações , todos acabaram de perder com a crise dos EUA e UE , não vi queixas contra os governos neoliberais , EUA exceção por parte da sociedade e do presidente Obama ou maiores reclamações , não será com a Petrobras que virão fazer gracinhas . Outro fato a noticia ou boato que Graça Fortes teria declarado que poderiam serem vendidos ativos da Petrobras para aumentar a distribuição de lucros , de qualquer forma diminuiu o patrimônio físico da empresa e acionistas e Graça Fortes vai para o cadafalso com uma corda de cerol no pescoço

Ou seja as reclamações como a assimilação do governo são legitimas , porem a Petrobras não é uma empresa que tenha dificuldades por toda suas condições de fazer com que os acionistas recuperam esta perda de lucratividade em relação a outros investimentos , não rendeu o esperado tem que aguentar a bronca , porem qualquer medida em relação ao patrimônio da Petrobras passa a ser assunto de interesse nacional e estratégico , assim como politico e diria que a Petrobras é uma das principais bandeiras e orgulho dos brasileiros como conquista,  estava sendo desmontada , do progressismo.

No caso do Agnelli , o contra ponto é que nenhum empresário sendo majoritária aceitaria que o sócio minoritário nomeasse o presidente.

No caso da energia , a redução de custos , um dos maiores da planilha da indústria , é o ponto mais importante.

E temos três pontos , os de investidores tradicionais priorizando a lucratividade de seus investimentos , grandes empresários próximos a oposição que almejam maiores lucros e desgastar o governo e por fora a presença de Skaff , PSB , na FIESP.

Ou seja , na minha avaliação está tudo embutido , não observo o aspecto sociológico neste texto ,  duas correntes politicas com forte representação no empresariado e um setor com menos interesse politico porem com as queixas citadas no texto.

O lucro da Petrobras deve aumentar , assim como o PIB , as licitações vão acontecer encerrando o assunto , e os rumos da campanha Gomes , olha a Clarissinha..... Marina , Heloisa Helena , faz favor Campos , colocariam Skaff em outro campo de quando assumiu a FIESP , uma modernização na direção da presidência da FIESP , se coligar com os neoliberais internacionalistas este avanço será perdido.

 

 

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