Três fatos , demissão do Agnelli , queda do lucro da Petrobras
e antecipação da renovação das concessões da energia.
Vamos lá , Agnelli era um nome do mercado a Vale é a segunda
empresa nacional e faz negócios com milhares de outras empresas e empresários .
Boa parte destes empresários tinham as portas de ministérios e instituições
abertas no tempo de FHC , mudou , com Agnelli a mesma coisa , conheciam de
longo tempo e gozavam de digamos , certa intimidade , sai Agnelli entra um nome
que não era do mercado , por último a queda de lucro da Petrobras da qual muito
são acionistas com maior ou menor quantidade de ações , o escritor inclusive ,
bom aí mexeu no bolso.
Nos primeiros casos o desconforto é no orgulho e condições
adquiridas que se modificam , muitos trabalharam 10 ou 12 hs por mais de 30
anos , cumpriram seus compromissos e ganharam algum status no meio . Outra , no caso Vale os negócios podem ficar
menos ágeis e alguns serem preteridos em favor de outras empresas , os gastos ficam no
mesmo setor trocando empresas , não há uma ação que prejudique o setor e sim troca de fornecedores e relacionamento
com presidência e diretores.
No caso do setor de energia , o governo alega que só houve a
possibilidade de antecipação da concessão não sendo excluída a possibilidade
desta renovação ser feita no prazo contratual , má vontade.
Petrobras , aí doeu o bolso , juntando o descontentamento dos
episódios anteriores alguns levantam a voz e criticam com dureza o governo ,
não deve ser a primeira vez que fazem investimentos que não alcançam a
rentabilidade planejada , a Petrobras tem reservas e tecnologia como a nação
estabilidade para que as projeções que esta perda , de rentabilidade , seja
recuperada em médio prazo . Concordo que é como explicar para a torcida a perda
de um campeonato , já ganharam alguns e outros virão , as reclamações são
legitimas.
Porem coloco a posição de outro setor em relação a Petrobras
, os investidores estrangeiros , estes mereceriam menos explicações , todos
acabaram de perder com a crise dos EUA e UE , não vi queixas contra os governos
neoliberais , EUA exceção por parte da sociedade e do presidente Obama ou
maiores reclamações , não será com a Petrobras que virão fazer gracinhas .
Outro fato a noticia ou boato que Graça Fortes teria declarado que poderiam
serem vendidos ativos da Petrobras para aumentar a distribuição de lucros , de
qualquer forma diminuiu o patrimônio físico da empresa e acionistas e Graça Fortes
vai para o cadafalso com uma corda de cerol no pescoço
Ou seja as reclamações como a assimilação do governo são
legitimas , porem a Petrobras não é uma empresa que tenha dificuldades por toda
suas condições de fazer com que os acionistas recuperam esta perda de
lucratividade em relação a outros investimentos , não rendeu o esperado tem que
aguentar a bronca , porem qualquer medida em relação ao patrimônio da Petrobras
passa a ser assunto de interesse nacional e estratégico , assim como politico e
diria que a Petrobras é uma das principais bandeiras e orgulho dos brasileiros
como conquista, estava sendo desmontada
, do progressismo.
No caso do Agnelli , o contra ponto é que nenhum empresário
sendo majoritária aceitaria que o sócio minoritário nomeasse o presidente.
No caso da energia , a redução de custos , um dos maiores da
planilha da indústria , é o ponto mais importante.
E temos três pontos , os de investidores tradicionais
priorizando a lucratividade de seus investimentos , grandes empresários
próximos a oposição que almejam maiores lucros e desgastar o governo e por fora
a presença de Skaff , PSB , na FIESP.
Ou seja , na minha avaliação está tudo embutido , não
observo o aspecto sociológico neste texto ,
duas correntes politicas com forte representação no empresariado e um
setor com menos interesse politico porem com as queixas citadas no texto.
O lucro da Petrobras deve aumentar , assim como o PIB , as
licitações vão acontecer encerrando o assunto , e os rumos da campanha Gomes ,
olha a Clarissinha..... Marina , Heloisa Helena , faz favor Campos , colocariam
Skaff em outro campo de quando assumiu a FIESP , uma modernização na direção da
presidência da FIESP , se coligar com os neoliberais internacionalistas este
avanço será perdido.
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