segunda-feira, 29 de abril de 2013


Henrique Fontana PT-RS ,  antiga esta luta pelo financiamento público de campanha , criei calo nos dedos de tanto teclar a favor desse tipo de financiamento, ataca no cerne a corrupção na política brasileira , e Fontana esclarece muito bem não pensem que as grandes doações não saem do bolso da sociedade , como os juros nos parcelamentos elas estão embutidas nos preços dos produtos e serviços prestados pelos doadores.

Com o financiamento público ainda que existam doações ilegais , caixa 2 , não haveria como ele ser gasto da forma atual pois uma campanha muito maior que as outras despertaria a fiscalização e seria inexplicável , como alguém terá muito mais carros , cabos eleitorais , etc , se todos recebem proporcionalmente e a verba de cada um é conhecida. Termina ou diminui a influência do poder econômico simplesmente havendo a divisão proporcional das verbas ao número de eleitores.

Atualmente o que ocorre é que as campanhas são de acordo com arrecadações individuais e temos campanhas completamente desproporcionais , por óbvio atrapalha a democracia nas eleições, Fontana provavelmente é o maior conhecedor deste assunto no país.

As doações muita vezes oriundas do também caixa 2 das empresas geram um ciclo de corrupção na sociedade brasileira , pela teoria do domínio de fato , todos sabem que existe caixa 2 então todos os eleitos em todas as instâncias seriam criminosos , mesmo alguns não fazendo caixa 2 bastariam 2 ou 3 pessoas fazerem a acusação e deveriam ter seu mandato cassado , poderia fazer uma analogia em relação ao Judiciário mas fica pra outra hora........ pela teoria do domínio de fato e comentários populares não sobrariam muitos membros na instituições políticas , financeiras e velha mídia mundiais....... talvez escapassem Lula e mais meia dúzia.

O exemplo atual , uma liderança extra serie , Lula , resultados do governo excepcionais , militância e sociedade civil participantes no PT e a importância do poder econômico na campanha despenca , porem é a realidade de hoje , esperamos que se perpetue no Brasil ou se mantenha até a formação ou solidificação desta nova sociedade brasileira que vem se moldando , mais participativa , bem informada e sabedora da integralidade da importância do voto e de como exerce-lo , ou podemos voltar a situação na qual o poder econômico e a velha mídia podem decidir eleições.

O financiamento público termina com esta relação muitas vezes espúria entre empresas e políticos , governos municipais , estaduais e federal , a quem interessa a continuidade deste atual processo de financiamento de campanhas no qual  ocorre uma verdadeira peregrinação de boa parte dos políticos que irão decidir os rumos da nação as portas das empresas para pedirem dinheiro.

A grande chaga da corrupção no setor público brasileiro do Brasil , ainda que não gere uma corrupção direta gera uma diferença de relacionamento com os políticos e estas empresas , diferente da forma como todo o restante da sociedade se relaciona , eles financiam boa parte dos políticos , nós votamos. Uma distorção , o serra a autor desconsidera , depois que se tornou um neoliberal internacionalista conservador aliado a velha mídia não vejo no que contribuiu ou possa contribuir para vida pública brasileira , e também fiquei tremendamente decepcionado com o resultado da votação do assunto , financiamento público das campanhas, na Câmara.

Nós temos corrupção por parte de indivíduos ou grupos , o financiamento privado gera um relacionamento distorcido entre empresas e governos , é mais grave quase estrutural , e a partir dai variadas outras distorções na sociedade. Um impedimento a uma democracia mais avançada e desserviço a opinião pública , cada dia mais exigente a relações transparentes e igualitárias entre os setores da sociedade e o governo.

Deputado Henrique Fontana , um abração , a única opção é continuar batalhando , da minha parte companheiro continuarei a publicar textos a favor do financiamento público eleitoral.

 

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